Diego Rivera

O estilo artístico e as principais obras desse grande artista plástico mexicano

Diego Rivera: um dos principais pintores da Arte Moderna
Diego Rivera: um dos principais pintores da Arte Moderna

 

Quem foi

 

Diego Rivera foi um importante pintor mexicano do século XX. É um dos principais representantes do movimento conhecido como Muralismo e da Arte Moderna na América.

 

Sua obra é marcada por uma criativa mistura de modernismo europeu e identidade cultural mexicana, seu engajamento com temas sociais e políticos, e seu uso distintivo de cor, forma e textura.

 

Biografia resumida

 

Diego Rivera nasceu na cidade de Guanajuato (México), em 8 de dezembro de 1886. Seu nome completo era: Diego María de la Concepción Juan Nepomuceno Estanislao de la Rivera y Barrientos Acosta y Rodríguez.

 

Foi casado com outra importante figura da arte mexicana, a artista plástica Frida Kahlo. Antes dela, foi casado com outra artista mexicana, Angelina Beloff.

 

Entrou para o Partido Comunista do México em 1922. Neste mesmo ano começou a pintar seu primeiro mural na Escola Nacional Preparatória no México.

 

Durante sua vida, viajou para Espanha, França, Bélgica, União Soviética e para os Estados Unidos.

 

Ligado aos ideais do comunismo, Rivera foi um artista muito politizado e crítico das desigualdades e injustiças sociais. Assumidamente ateu, possuía uma aversão ao mundo religioso e possuía forte posição anticlerical.

 

Faleceu na cidade do México, aos 70 anos, em 24 de novembro de 1957.



Movimentos artísticos que pertenceu:

 

- Muralismo

 

- Realismo

 

- Cubismo



Principais características do estilo artístico:

 

Obras marcadas por representações cheias de simbolismo e elementos imaginários, principalmente do universo cultural, político e histórico do México.

 

Presença, em suas obras, de muitos elementos artísticos modernistas (principalmente do Cubismo e do realismo social) com a arte pré-colombiana (principalmente dos astecas e maias).

 

A incursão de Rivera no Cubismo, particularmente durante seu tempo em Paris, foi marcada por uma abordagem distinta que incorporou cores mais brilhantes, uma escala maior e superfícies altamente texturizadas em comparação com muitos trabalhos cubistas iniciais.

 

Pintou cenas cotidianas, figuras mitológicas pré-colombianas, trabalhadores, festas populares, sonhos, passagens históricas dos povos pré-colombianos e tradições do povo.

 

Presença de idealismo (união dos povos americanos, por exemplo) e valorização da cultura indígena mexicana e de líderes de movimentos sociais. Emiliano Zapata, revolucionário mexicano, foi retratado em uma de suas pinturas.

 

Abordagem de temas políticos e sociais.

 

Embora o Cubismo tenha prevalecido em suas obras, ele também adaptou muitos estilos de pintura.

 

Pintou vários painéis (conhecidos como murais), principalmente, em prédios públicos da capital mexicana.

 

Além dos murais, em que obteve maior destaque, também fez ilustrações, desenhos e pinturas de figurinos para o teatro.

 

Principais obras de Diego Rivera:

 

- Cabeça clássica (1898)

 

- O terreiro (1904)

 

- Autorretrato (1907)

 

- Paisagem Zapatista – A Guerrilha (1909)

 

- Cabeça de uma mulher da Bretanha (1910)

 

- O abraço (1918)

 

- A fazedora de tortilha (1926)

 

- A história do México – O antigo mundo dos indígenas (1929-1935)

 

- Homem, o controlador do Universo (1934)

 

- O dia dos mortos (1944)

 

- Unidade pan-americana (1940)

 

- As mãos da natureza oferecendo água (1951)

 

- Figura simbolizando a raça africana (1951)

 

- Uma história da Medicina (1953)

 

- Estúdio do pintor (1954)

 

- A rede (1956)

 

Obra o Dia da Morte de Diego Rivera

Dia da Morte (1928): obra de Diego Rivera.

 

 

Pintura colorida com um homem no centro com espécie de quatro asas e rostos de pessoas ao redor

Homem, o controlador do Universo (1934)

 

 

Murais da indústria de Detroit, pintura de Diego Rivera

Murais da indústria de Detroit (1933), obra de Diego Rivera presente no Instituto de Artes de Detroit.

 

 




Publicado em 25/03/2020  e atualizado em 02/04/2024

Por Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).