Economia Brasileira: dados e principais características
Os principais dados econômicos do Brasil, índices e taxas.
Características gerais da economia brasileira:
Embora esteja passando por um momento de crise, causada principalmente por problemas políticos, o Brasil ainda tem uma economia forte e sólida. O país é grande produtor e exportador de diversos tipos de mercadorias, principalmente commodities minerais, agrícolas e manufaturadas. As áreas de agricultura, indústria e serviços estão bem desenvolvidas e em bom momento de expansão. Considerado um país emergente, o Brasil ocupa o 9º lugar no ranking das maiores economias do mundo (por volume do PIB de 2023). O Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalização.
Informações, índices e dados da economia brasileira:
Moeda: Real (símbolo R$)
PIB (Produto Interno Bruto) de 2023: R$ 10,8 trilhões (US$ 2,17 trilhões - valor do dólar de 01/03/2024 de R$ 4,95). Houve um crescimento de 2,9% (em relação a 2022).
Desempenho do PIB em 2023 por setores da economia: Agricultura: +15,1%; Indústria: +1,6%; Serviços: +2,4%; Consumo Familiar: +3,1%; Investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo): -3%; Consumo do Governo: +1,7% (fonte IBGE)
Renda Per Capita de 2023 (PIB per capita): R$ 50.193,72 (aumento de 2,2% em relação ao ano anterior). Em dólar: US$ 10.140,00 (taxa de câmbio de 01/03/2024 com dólar a R$ 4,95).
Evolução do PIB nos últimos anos: 1,3% (2001); 3,1% (2002); 1,2% (2003); 5,7% (2004); 3,1% (2005); 4% (2006); 6% (2007); 5% (2008); - 0,2% (2009); 7,6% (2010); 3,9% (2011); 1,9% (2012); 3% (2013); 0,5% (2014); -3,5% (2015); -3,3 (2016); +1,3% (em 2017); +1,3% (em 2018), +1,1% (em 2019), -4,1% (em 2020), +5% (em 2021), +3% (em 2022) e +2,9% (em 2023).
Taxa de Investimento em 2023 (Formação Bruta de Capital Fixo/PIB): +16,5% do PIB.
DADOS DO PIB DE 2024:
PIB do 1º Trimestre de 2024: crescimento de 0,8% em relação ao quarto trimestre de 2023.
Taxa de Investimento (FBCF/PIB) no 1º trimestre de 2024: 16.9% (Fonte: IBGE).
Taxa de Poupança (POUPANÇA/PIB) no 1º trimestre de 2024: 16.2%.
PIB do 2º Trimestre de 2024: crescimento de 1,4% em relação ao 1º trimestre de 2024. Em valores correntes totalizou R$ 2,9 trilhões.
Taxa de Investimento (FBCF/PIB) no 2º trimestre de 2024: 16.8% (Fonte: IBGE).
Taxa de Poupança (POUPANÇA/PIB) no 2º trimestre de 2024: 16%.
PIB do 3º Trimestre de 2024: crescimento de 0,9% em relação ao segundo trimestre de 2024.
Carga tributária: 33,71% do PIB (em 2022), ou equivalente a R$ 3,71 trilhões em impostos.
Imposto sobre a população: 15,9% do PIB (em 2022).
Taxa de Poupança (POUP/FBCF) em 2023 = 15,4%
Coeficiente de Gini: 0,489 (PNUD 2022) – alto
Inflação em 2020 (janeiro a dezembro): 4,52% (IPCA)
Inflação em 2021: (de janeiro a dezembro): 10,06% (IPCA)
Inflação em 2022: (mês de janeiro a dezembro): 5,79% (IPCA).
Inflação em 2023: (mês de janeiro a dezembro): 4,62% (IPCA).
Inflação em 2024: (mês de janeiro a outubro): 3,88% (IPCA).
Taxa de desemprego em 2023 (taxa média anual de 2023): 7,8% com 8,5 milhões de desempregados.
Taxa de desemprego em 2024 (de setembro a outubro): 6,2% com 6,8 milhões de desempregados.
Rendimento médio de dois trabalhadores brasileiros: R$ 2.979,00 (ano de 2023 - IBGE).
Taxa básica de Juros do Banco Central (SELIC): 11,25% ao ano (referência: a partir de 07 de novembro de 2024).
Taxa de Longo Prazo (TLP): formado mensalmente por uma parte dos juros reais pré-fixados multiplicados por um fator de inflação do IPCA. Para o mês de fevereiro de 2024, o Banco Central fixou a TLP em IPCA + 5,48% a.a.
Salário Mínimo Nacional: R$ 1.412,00 (a partir de 1º de maio de 2024).
Dívida externa: R$ 5,86 trilhões (setor público mais setor privado) - dados relativos a fevereiro de 2023. Esse valor corresponde a cerca de 60% do PIB nacional. Fonte: Tesouro Nacional do Brasil.
Dividendo Federal Externo: R$ 151,7 bilhões ou US$ 40,34 bilhões (em junho de 2019). 2,48% permanece na passagem de maio a junho de 2019.
Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi): R$ 4,5 trilhões (em outubro de 2020) - aumento de 2,6% em relação ao mês anterior.
Dividendo Público (percentual do PIB): 2,6% (em julho de 2023) - Fonte IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
Dividendo público federal em títulos (interno + externo): R$ 235,5 bilhões (em março de 2023)
Transações correntes (transações do Brasil com o exterior): déficit de US$ 45,1 bilhões (em julho de 2023).
Contas do Setor Público (consolidado)*: superavit primário de R$ 126 bilhões (em 2022). * Envolve governo federal, estados, municípios e empresas estatais (exceto Eletrobras e Petrobras). Representa 1,28% do PIB brasileiro.
Contas do Governo Federal (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social): déficit primário de R$ 228,1 bilhões (em 2023). Esse valor representa 2,1% do PIB.
Reservas internacionais: US$ 346 bilhões (em fevereiro de 2023).
Investimentos Públicos: 1,2% do PIB (em 2022), correspondendo a R$ 186,1 bilhões (Fonte: Tesouro Nacional do Brasil).
Produção industrial em 2023: crescimento de 1,1%. Fonte: IBGE
Arrecadação Federal (impostos e taxas arrecadadas) : R$ 2,3 trilhões (em 2023) a preços correntes.
Investimento direto no país (IDP): US$ 82,5 bilhões (janeiro a novembro de 2022)
Contas externas em 2022 (transações correntes): déficit de US$ 44,6 bilhões (cerca de 2,8% do PIB).
Comércio exterior:
Exportações: US$ 335 bilhões (2022) - aumento de 19,3% em relação ao ano anterior.
Importações: US$ 272,7 bilhões (2022) - aumento de 24,3% em relação ao ano anterior.
Balança comercial (2023): superávit de US$ 98,8 bilhões (60,6% acima de 2022). As exportações brasileiras somaram US$ 339,7 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 240,8 bilhões.
Países e blocos econômicos que o Brasil mais importou (em 2023): Mercosul, Estados Unidos, China, Associação das Nações do Sudeste Asiático - Asean e União Europeia.
Países e blocos econômicos que o Brasil mais exportou (em 2023): China, União Europeia, Estados Unidos e Mercosul.
Principais produtos exportados para o Brasil (2023): soja em grãos, petróleo bruto, celulose, milho em grãos, carne de boi in natura, carne de frango, farelo de soja, café em grãos, açúcar e semimanufaturados de ferro e aço.
Principais produtos importados pelo Brasil (2023): petróleo bruto; circuitos eletrônicos; transmissores/receptores; peças para veículos, medicamentos; automóveis, óleos combustíveis; gás natural, equipamentos elétricos e motores para aviação.
Organizações de classe às quais o Brasil pertence: Mercosul, Unasul e OMC (Organização Mundial do Comércio).
Tipos de energia consumida no Brasil (dados de 2022):
- Petróleo e derivados: 37%
- Hidráulica: 15%
- Gás natural: 10%
- Mineral de Carvão: 5,1%
- Biomassa: 21,2%
- Lenha: 9,4%
- Nuclear: 1,5%
- Vento: 0,7%
Principais produtos agrícolas produzidos: café, laranja, cana-de-açúcar (produção de açúcar e álcool), soja, fumo, milho e mate.
Principais produtos da pecuária: carne bovina, carne de frango e carne suína.
Principais minerais produzidos: ferro, alumínio, manganês, magnesita e estanho.
Principais setores de serviços: telecomunicações, transporte rodoviário, serviços técnico-profissionais prestados a empresas, transporte de cargas, limpeza predial e domiciliar, informática, transporte aéreo e alimentação.
Principais setores industriais: alimentos e bebidas, produtos químicos, veículos, combustíveis, metalurgia básica, máquinas e equipamentos, produtos plásticos e de borracha, eletroeletrônicos e produtos de papel e celulose.
MINISTRO DA ECONOMIA DO BRASIL
O atual Ministro da Fazenda do Brasil é o político, professor e advogado Fernando Haddad (em exercício desde 01/01/2023). |
Principais Fontes: IBGE, Ministério de Minas e Energia, Banco Central do Brasil, Banco Mundial, CIA The World Factbook e MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços).
Dados atualizados em 06/11/2024
Bibliografia e vídeos indicados:
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