Economia Brasileira: dados e principais características

Os principais dados econômicos do Brasil, índices e taxas.

Economia brasileira: entre as dez maiores do mundo
Economia brasileira: entre as dez maiores do mundo

 

Características gerais da economia brasileira:



Embora esteja passando por um momento de crise, causada principalmente por problemas políticos, o Brasil ainda tem uma economia forte e sólida. O país é grande produtor e exportador de diversos tipos de mercadorias, principalmente commodities minerais, agrícolas e manufaturadas. As áreas de agricultura, indústria e serviços estão bem desenvolvidas e em bom momento de expansão. Considerado um país emergente, o Brasil ocupa o 9º lugar no ranking das maiores economias do mundo (por volume do PIB de 2022). O Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalização.

 

Informações, índices e dados da economia brasileira:



Moeda: Real (símbolo R$)

 

PIB do 1º trimestre de 2022: crescimento de 1% (em relação ao trimestre anterior). Desempenho por setores: serviços: +1,0%; indústria: +0,1%; agricultura: -0,9% (em relação ao 4º trimestre de 2021). Em valores atuais: R$ 2.249 trilhões.

 

PIB do 2º trimestre de 2022 : crescimento de 1,2% (em relação ao trimestre anterior). Desempenho por setores: serviços: +1,3%; indústria: +2,2%; agricultura: +0,5% (relativamente ao 1º trimestre de 2022). Em valores atuais: R$ 2,4 trilhões.

 

PIB do 3º trimestre de 2022 : crescimento de 0,4% (em relação ao trimestre anterior). Desempenho por setores: serviços: +1,1%; indústria: +0,8%; agricultura: -0,9% (relativamente ao 2º trimestre de 2022). Em valores atuais: R$ 2,5 trilhões.

 

PIB do 4º trimestre de 2022 : fica em 0,2% (em relação ao trimestre anterior). Desempenho por setores: serviços: +0,2%; indústria: -0,3%; agricultura: +0,3% (em relação ao 3º trimestre de 2022). Em valores atuais: R$ 2,6 trilhões.



PIB (Produto Interno Bruto) de 2022: R$ 9,9 trilhões (US$ 1,9 trilhão - valor do dólar de 02/03/2023 para R$ 5,21). Houve um crescimento de 2,9% (em relação a 2021).

 

Desempenho do PIB em 2022 por setores da economia: Agricultura: -1,7%; Indústria: +1,6%; Serviços: +4,2%; Consumo Familiar: +4,3%; Investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo): +0,9%; Construção Civil: +6,9%; Departamento de Consumo do Governo: +1,5%, Exportações de Bens e Serviços: +5,5%; Importações de bens e serviços: +0,8%. (Fonte: site do IBGE )


2022 Renda Per Capita (PIB per capita): R$ 46.154,60 (aumento de 2,2% em relação ao ano anterior). Em dólar: US$ 8.858,84 (taxa de câmbio de 02/03/2023 com dólar a R$ 5,21).


Evolução do PIB nos últimos anos: 1,3% (2001); 3,1% (2002); 1,2% (2003); 5,7% (2004); 3,1% (2005); 4% (2006); 6% (2007); 5% (2008); - 0,2% (2009); 7,6% (2010); 3,9% (2011); 1,9% (2012); 3% (2013); 0,5% (2014); -3,5% (2015); -3,3 (2016); +1,3% (em 2017); +1,3% (em 2018), +1,1% (em 2019), -4,1% (em 2020), +5% (em 2021) e +2,9 (em 2022).

 

Imposto de Investimento (Formação Bruta de Capital Fixo): +18,8% do PIB (em 2022).


Carga tributária: 33,2% do PIB (em 2021), ou equivalente a R$ 2,2 trilhões em impostos.


Imposto sobre a população : 15,9% do PIB (em 2022).

 

Coeficiente de Gini : 49,8 (2013) – alto


Inflação em 2020 (janeiro a dezembro): 4,52% (IPCA)

Inflação em 2021: (de janeiro a dezembro): 10,06% (IPCA)

Inflação em 2022: (mês de janeiro a dezembro): 5,79% (IPCA).

Inflação em 2023: (acumulada de janeiro a abril): 2,72% (IPCA).

Inflação em 2023: (acumulada nos últimos 12 meses, de abril de 2022 a abril de 2023): 4,18% (IPCA).

Taxa de desemprego em 2022: 9,3% (taxa média anual de 2022) com 10 milhões de desempregados.

Taxa de desemprego em 2023 (no primeiro trimestre de 2023): 8,8% com 9,4 milhões de desempregados.

Força de trabalho: 107,2 milhões de trabalhadores (1º trimestre de 2023 - IBGE ): 97,8 milhões ocupados e 9,4 milhões desempregados.

Rendimento médio de dois trabalhadores brasileiros: R$ 2.880,00 (no 1º trimestre de 2023 - IBGE).


Taxa básica de Juros do Banco Central (SELIC): 13,75% aa (referência: a partir de 25 de outubro de 2022).


Imposto de Longo Prazo (TLP) : formado mensalmente por uma parte dos juros reais pré-fixados multiplicado por um fator de inflação do IPCA. Para o primeiro trimestre de 2021, o Banco Central fixou a TJLP em 4,39% ao ano.


Salário Mínimo Nacional: R$ 1.320,00 (a partir de 1º de maio de 2023).


Dívida externa: US$ 151,7 bilhões (setor público mais setor privado) - dados relativos a junho de 2019. Fonte: Tesouro Nacional do Brasil.

 

Dividendo Federal Externo: R$ 151,7 bilhões ou US$ 40,34 bilhões (em junho de 2019). 2,48% permanece na passagem de maio a junho de 2019.

 

Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi): R$ 4,5 trilhões (em outubro de 2020) - aumento de 2,6% em relação ao mês anterior.


Dividendo Público (percentual do PIB) : 78,3% (em julho de 2020) - Fonte IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

 

Dividendo público federal em títulos (interno + externo): R$ 3.977 trilhões (em junho de 2019) - aumento de 2,24% de maio a junho.

 

Transações correntes (transações do Brasil com o exterior): déficit de US$ 6,522 bilhões (em novembro de 2021).


Contas do Setor Público (consolidado)*: superávit primário de R$ 126 bilhões (em 2022). * Envolve governo federal, estados, municípios e empresas estatais (exceto Eletrobras e Petrobras). Representa 1,28% do PIB brasileiro.

 

Contas do Governo Federal (Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social): déficit primário de R$ 743,1 bilhões (em 2020). Representava 10% do PIB.

 

Reservas internacionais: US$ 343,5 bilhões (em fevereiro de 2021).

 

Investimentos Públicos: 2,5% do PIB (em 2021)

 

Produção industrial em 2022 : fica em 0,7% (em relação ao ano anterior). Fonte: IBGE

 

Produção industrial em fevereiro de 2023 : mantém-se em 0,2% (em relação ao mês anterior). Fonte: IBGE

 

Arrecadação Federal (impostos e taxas arrecadadas) : R$ 2.218 trilhões (em 2022) a preços correntes.

 

Investimento direto no país (IDP): US$ 82,5 bilhões (janeiro a novembro de 2022)

 

Contas externas em 2022 (transações correntes): déficit de US$ 44,6 bilhões (cerca de 2,8% do PIB).



Comércio exterior:



Exportações : US$ 335 bilhões (2022) - aumento de 19,3% em relação ao ano anterior.


Importações : US$ 272,7 bilhões (2022) - aumento de 24,3% em relação ao ano anterior.


Balança comercial (2022): superávit de US$ 62,3 bilhões.

Países e blocos econômicos que o Brasil mais importou (em 2022): Mercosul , Estados Unidos, China, Associação das Nações do Sudeste Asiático - Asean e União Europeia.


Países e blocos econômicos que o Brasil mais exportou (em 2022): China, União Europeia, Estados Unidos e Mercosul.


Principais produtos exportados para o Brasil (2022): soja em grãos, petróleo bruto , celulose, mille em grãos, carne de boi in natura, carne de frango, farelo de soja, café em grãos, açúcar e semimanufaturados de ferro e aço.


Principais produtos importados pelo Brasil (2022): petróleo bruto; Circuitos eletrônicos; transmissores/receptores; peças para veículos, medicamentos; automóveis, óleos combustíveis; gás natural, equipamentos elétricos e motores para aviação.



Organizações de classe às quais o Brasil pertence: Mercosul, Unasul e OMC (Organização Mundial do Comércio).

 


Tipos de energia consumida no Brasil (dados de 2021):


- Petróleo e derivados: 37,5%

- Hidráulica: 14,5%

- Gás natural: 10%

- Mineral de Carvão: 5,1%

- Biomassa: 21,2%

- Lenha: 9,4%

- Nuclear: 1,5 %

- Vento: 0,7%



Principais produtos agrícolas produzidos: café, laranja, cana-de-açúcar (produção de açúcar e álcool), soja, fumo, mille e mate.



Principais produtos da pecuária: carne bovina, carne de frango e carne suína.



Principais minerais produzidos: ferro, alumínio, manganês, magnesita e estanho.



Principais setores de serviços: telecomunicações, transporte rodoviário, serviços técnico-profissionais prestados a empresas, transporte de cargas, limpeza predial e domiciliar, informática, transporte aéreo e alimentação.



Principais setores industriais: alimentos e bebidas, produtos químicos, veículos, combustíveis, metalurgia básica, máquinas e equipamentos, produtos plásticos e de borracha, eletroeletrônicos e produtos de papel e celulose.

 

MINISTRO DA ECONOMIA DO BRASIL

 

Foto de um homem branco de cabelos escuros, aparentando ter 50 anos.

O atual Ministro da Fazenda do Brasil é o político, professor e advogado Fernando Haddad (sem exercício desde 01/01/2023).

 

 


Principais Fontes: IBGE, Ministério de Minas e Energia, Banco Central do Brasil , Banco Mundial, CIA The World Factbook e MDIC (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços).

 



Dados atualizados em 12/05/2023