Consequências da Quebra da Bolsa de Nova York
Os principais problemas econômicos e sociais gerados pela quebra da bolsa de Nova York em 1929, iniciada nos Estados Unidos
Pergunta:
Quais foram as principais consequências da Quebra da Bolsa de Nova York em 1929?
Resposta:
- A Crise de 1929 (Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque) se espalhou para vários países do mundo, gerando fortes crises econômicas, desemprego, falências de empresas e problemas sociais. Inclusive o Brasil sofreu sérias consequências econômicas com a diminuição das exportações, principalmente de café.
- Nos Estados Unidos, país em que teve início a crise, as consequências foram maiores: milhares de empresas faliram, milhões de norte-americanos ficaram desempregados e a miséria se espalhou por várias cidades do país.
- Vários países europeus fizeram leis obrigando a repatriação de capitais, que estavam investidos nos Estados Unidos.
- Para diminuir a crise, os Estados Unidos adotaram medidas protecionistas. Esse procedimento prejudicou o comercial mundial, aumentando ainda mais a crise econômica em países que dependiam das exportações para os norte-americanos.
- A crise econômica em alguns países da Europa (Itália e Alemanha, por exemplo), favoreceu a ascensão ao poder de grupos políticos de extrema direita, principalmente de caráter fascista. Esses propuseram soluções rápidas para tirar os países da crise e contaram com o apoio de grande parte da população.
- Na América Latina, inclusive no Brasil, a crise favoreceu a chegada ao poder de governantes populistas e autoritários. Nesse contexto, podemos citar o governo de Getúlio Vargas no Brasil.
Capa de Jornal dos EUA anunciando a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque e o início da Crise de 1929. |
Resposta elaborada por:
Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).
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Bibliografia Indicada
- VICENTINO, Cláudio; VICENTINO, Bruno. Olhares da História – Brasil e Mundo. São Paulo: Ática, 2019.
- MOCELLIN, Renato. História para o Ensino Médio. São Paulo: IBEP, 2014.