Linhas Imaginárias

As linhas imaginárias são os meridianos e paralelos do planeta Terra.

 

O que são (definição) e origem

 

São linhas, que não existem fisicamente (por isso são chamadas de imaginárias), que servem para fazer divisão cartográfica, facilitando a localização de qualquer ponto na superfície terrestre, através das referências de latitude e longitude.

 

O conceito de linhas imaginárias como paralelos e meridianos para representar a Terra é atribuído ao matemático e geógrafo grego Eratóstenes no século III a.C. Eratóstenes é frequentemente creditado por ser um dos primeiros a aplicar um sistema de latitude e longitude para a representação do mundo conhecido naquela época.

Os paralelos

 

São linhas imaginárias (formato de círculos) que cortam o globo terrestre (em sentido horizontal), paralelas à linha do Equador. A linha do Equador é o principal paralelo e serve de referência para os outros paralelos, cujas coordenadas geográficas são estabelecidas a partir dela. Portanto, a coordenada geográfica da linha do Equador é 0°.

 

Outros paralelos importantes: Círculo Polar Ártico (66°33N); Trópico de Câncer (23°27N); Trópico de Capricórnio (23°27S) e Circulo Polar Antártico (66°33S).

Os meridianos

 

São linhas imaginárias (semicírculos) que cortam a superfície terrestre nos paralelos, passando pelos polos Norte e Sul. Os meridianos servem para determinar os fusos horários.

 

O principal meridiano é o Meridiano de Greenwich (próximo à cidade de Londres). Ele divide o globo terrestre em duas partes (oriental e ocidental) e serve de referência para as longitudes. O Meridiano de Greenwich tem como coordenada geográfica 0°.

Você sabia?

 

- O Trópico de Capricórnio passa pelo território brasileiro. Ele atravessa os estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.

 

- O Trópico de Capricórnio passa também pelo território de outros países da América do Sul: Argentina, Chile e Paraguai.

 

O Trópico de Capricórnio passa no território brasileiro nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.

 

 

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Revisado por Marcia Rodrigues - Professora de Geografia - Graduada pela Universidade de Guarulhos (2005)