Evaporação da água
A evaporação é um processo físico em que ocorre a passagem lenta e gradual de um estado líquido para um estado de vapor, gerado pelo aumento de temperatura.
Como ocorre
A evaporação ocorre quando um líquido é aquecido através da ação do Sol ou de outro fator como, por exemplo, o aquecimento de água num fogão doméstico. Ao atingir determinada temperatura, que varia de acordo com o líquido, ocorre a transformação em vapor de água. Este vapor de água, que é invisível, mistura-se com o ar da atmosfera.
Portanto, a umidade do ar nada mais é do que as partículas de água, em forma de vapor, que respiramos em nosso cotidiano. Quando a umidade relativa do ar é baixa, as condições para a saúde humana ficam prejudicadas.
Importância para o clima
A evaporação da água é fundamental para o clima, pois ela está diretamente relacionada com a formação das chuvas. A água que evapora dos rios, lagos, oceanos e até do nosso corpo, ajuda na formação da chuva. Esta ocorre quando há o resfriamento da temperatura. Nestas condições climáticas, o vapor de água volta ao formato líquido (condensação) e cai através de chuvas.
A evaporação é fundamental para a formação das nuvens e ocorrência das chuvas. |
Você sabia?
- O álcool, em função de suas características químicas, evapora muito mais rápido do que a água.
- A neblina ocorre quando há condensação da água evaporada.
Neblina: formada pela condensação da água evaporada. |
TEXTO COMPLEMENTAR: A UMIDADE DO AR
A umidade do ar é a quantidade de água, em forma de vapor, (vapor de água) que existe no ar atmosférico.
Tipos de umidade do ar:
Umidade absoluta do ar: é a quantidade de água presente numa determinada unidade de volume de ar.
Umidade relativa do ar: ela é expressa em porcentagem e indica a proporção entre a quantidade de vapor de água presente em uma massa de ar e a quantidade máxima que poder ter nessa mesma temperatura, ou seja, se estivesse saturada. A saturação é o ponto a partir do qual uma maior quantidade de vapor de água não pode permanecer neste estado e precipita em forma líquida (chuva).
Curiosidades:
- O ar mais frio possui menos umidade. Já o ar mais quente possui mais umidade.
- Em regiões desérticas, a umidade relativa do ar é extremamente baixa.
- Nas regiões tropicais e equatoriais, principalmente próximas aos oceanos ou grandes florestas tropicais, a umidade do ar é elevada. Portanto, regiões de climas equatorial, tropical e oceânico possuem, como um de suas principais características, elevada umidade do ar.
- Regiões com elevado índice pluviométrico (chuvas), geralmente, são as de maior umidade relativa do ar.
- Um dos locais com maior umidade do ar no mundo é o vilarejo indiano de Mawsynram. Neste local, o índice pluviométrico (chuvas) é de, aproximadamente, 11.800 milímetros por ano.
- Já o local mais seco do mundo (menor umidade do ar) é o Deserto do Atacama, localizado no Chile.
- A umidade do ar tem grande interferência na respiração das pessoas. Quando a umidade do ar está muito baixa (menos de 20%), pessoas com problemas respiratórios costumam apresentar dificuldades na respiração. Atividades físicas não são recomendadas nesta situação climática crítica e adversa.
- Uma das cidades mais úmidas do Brasil é São Gabriel da Cachoeira, localizada na região norte do estado do Amazonas. A umidade relativa do ar, no município, é de 87,5% (média anual). Porém, grande parte das cidades mais úmidas do Brasil estão localizadas na região da Mata Atlântica e em vales (fator que dificulta a dispersão da umidade do ar). Entre as cidades mais úmidas do Brasil, podemos citar: Água Boa, Angelândia, Aricanduva e Caraí. Todas elas estão localizadas no estado de Minas Gerais.
Nos desertos a umidade do ar é ausente ou extremamente baixa. Isso acontece, pois o clima é muito seco, não ocorrem chuvas (ou são raríssimas) e não há vegetação. |
Florestas tropicais: elevada umidade relativa do ar em função de chuvas e presença de muita vegetação. |
Temas relacionados
Bibliografia Indicada
O Ciclo da Água
Autor: Granato, Suzana F. e outros
Editora: FTD
Fonte de referência:
- BURNIE, David. Dicionário Temático de Biologia. São Paulo: Editora Scipione, 1997.