Cupido na mitologia romana

Na mitologia romana, o Cupido era o deus do amor e do afeto.

Cupido: importante deus do panteão romano.
Cupido: importante deus do panteão romano.

 

Quem é o Cupido na mitologia romana


Cupido, na mitologia romana, é o deus do amor e do afeto, frequentemente retratado como um jovem menino alado. Ele é filho de Vênus, a deusa do amor, e Marte, o deus da guerra. Cupido é conhecido por sua natureza travessa e brincalhona, frequentemente causando caos romântico com suas flechas mágicas.

 

O nome Cupido tem origem na palavra latina cupiō, que significa desejar.

 

Características

 

Fisicamente, Cupido é representado como uma figura querubim (ser angelical na tradição bíblica) e jovem, tipicamente alado, simbolizando seus movimentos rápidos e sua natureza como ser celestial.

 

Ele é geralmente retratado como um jovem belo, incorporando a inocência e impulsividade do amor.

 

Seu recurso mais icônico é seu arco e aljava (espécie de estojo) cheios de flechas, simbolizando seu papel como instigador do amor e do desejo.

 

Em algumas situações de determinados mitos, Cupido é descrito como capaz de se tornar invisível para interferir nos assuntos dos mortais sem ser detectado.

 

Como ele era um deus na mitologia romana, possuía o dom da imortalidade.

 

Estátua de Cupido segurando seu arco

Cupido segurando seu arco: uma das representações mais comum do deus do amor da mitologia romana.




Símbolos relacionados

 

Os símbolos de Cupido, além de seu arco e flechas, incluem a tocha, representando a chama ardente do amor, e frequentemente, uma venda, simbolizando a cegueira do amor.



Mito de Cupido e Psiquê

 

Um dos mitos mais famosos que apresenta Cupido é a história dele e Psiquê. Neste mito, Psiquê, uma mulher mortal de imensa beleza, desperta o ciúme de Vênus. Esta envia Cupido para fazer Psiquê se apaixonar por uma criatura monstruosa, mas Cupido se apaixona por ela ao vê-la. Conforme a história se desenrola, Psiquê passa por uma série de provações para conquistar Vênus e se reunir com Cupido. Eventualmente, os deuses são comovidos pelo amor deles e a Psiquê é concedida a imortalidade, permitindo que o casal fique junto para sempre. Esta história exemplifica as provações e tribulações do amor e o poder da influência de Cupido em assuntos do coração.



Cupido na época do Renascimento

 

Esse período histórico viveu um renascimento da mitologia clássica, e o Cupido foi frequentemente retratado em várias formas de arte, incluindo escultura, pintura e literatura. Essas representações combinavam elementos clássicos com os próprios ideais de beleza e habilidade artística do Renascimento. A imagem de Cupido durante esse período era mais humanizada e menos abstrata do que em tempos anteriores, refletindo o foco do Renascimento no humanismo e na beleza da forma física humana. Porém, ainda era retratado como um menino de asas segurando seu arco e flechas. Porém, não havia mais em sua figura o significado religioso, como ocorreu na Roma Antiga.

 



Você sabia?

 

- Cupido é o equivalente romano do deus grego Eros.

 

- Com o tempo, Cupido evoluiu para um símbolo universal do amor e do Dia dos Namorados.

 

Estátua do deus romano Cupido esculpindo seu arco

Cupido esculpindo seu arco (escultura da época do Renascimento): obra de François Duquesnoy.

 

 

 


 


Publicado em 11/04/2024

Por Jefferson Evandro M. Ramos (graduado em História pela Universidade de São Paulo).