Agricultura no Egito Antigo
No Egito Antigo, a prática da agricultura era realizada nas margens férteis do rio Nilo.

Como era a agricultura no Egito Antigo?
O que os egípcios plantavam?
A agricultura era a atividade econômica mais importante na civilização egípcia. Eles plantavam, nas margens do rio Nilo, principalmente cereais como o trigo-duro e a cevada. Mas também cultivavam tâmaras, romãs, ervilhas, linho, alho, grão-de-bico, algodão, papiro, mamona, lótus (planta aquática de sementes comestíveis), figos, uvas e rabanetes.
Quais eram os períodos de plantio e colheita?
No período de junho a setembro ocorrem muitas chuvas na região da nascente do rio Nilo. Isso provoca um grande aumento da quantidade de águas no rio, gerando inundações nas margens. Quando as águas baixam, deixam sobre a terra uma camada de húmus (fertilizante orgânico natural), que deixa a terra das margens muito fértil e excelente para a prática agrícola.
Entre os meses de março e maio, que é um período de estiagem, ocorria a fase da colheita.
A irrigação dos campos
As obras de engenharia foram muito importantes para os egípcios controlarem as águas dos rios. Eles construíram diques e reservatórios. Os canais de irrigação também foram importantes para distribuir a água para as áreas agrícolas.
Os instrumentos agrícolas utilizados
Os agricultores egípcios utilizavam o arado, puxado por bois, como um dos principais instrumentos agrícolas.
O trabalho dos camponeses
Os camponeses eram a maioria da população do Egito Antigo. Eles podiam ficar com uma parte da produção agrícola, mas a outra era destinada ao Estado como pagamento de impostos e taxas.
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Arado usado na agricultura do Egito Antigo. |
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Camponeses egípcios semeando a terra |
Resposta elaborada por:
Jefferson Evandro Machado Ramos
Graduado em História pela Universidade de São Paulo - USP (1994).
Temas relacionados
Bibliografia e vídeos indicados:
- ARRUDA. José Jobson de Andrade. História Antiga e Medieval. São Paulo: Editora Ática, 1988.
- GUARINELLO, Norberto Luiz. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2013.